que cria o Instituto Nacional do Livro, 1937. Rio de Janeiro (RJ).
(Arquivo Nacional/CDE/SDE, Decretos-Leis)
Instituto Nacional do Livro
O
Instituto Nacional do Livro foi criado em dezembro de 1937 por
iniciativa do ministro Gustavo Capanema. Estavam previstas como suas
atribuições a edição de obras literárias julgadas de interesse para a
formação cultural da população, a elaboração de uma enciclopédia e um
dicionário nacionais e, finalmente, a expansão, por todo o território
nacional, do número de bibliotecas públicas.
Para
os formuladores da política cultural da década de 1930, anos de busca
de uma identidade nacional, a organização de uma enciclopédia e um
dicionário da língua brasileira parecia fundamental à própria existência
cultural do país. Já as bibliotecas, na definição de Capanema, eram
necessárias por serem "centros de formação da personalidade, de
compreensão do mundo, de auto-educação, enfim, centros de cultura".
Vários
intelectuais passaram pelo Instituto Nacional do Livro durante o Estado
Novo. Sua direção foi entregue inicialmente ao escritor, poeta e
crítico literário modernista Augusto Meyer. Sérgio Buarque de Holanda e
Mário de Andrade também estiveram ligados ao instituto.
Até
1945 não foram concluídos nem o dicionário nem a enciclopédia
brasileira, mas o número de bibliotecas públicas, principalmente nos
estados menos prósperos do país, cresceu muito graças ao apoio do INL,
que as auxiliava na dispendiosa tarefa de constituição de acervo e
capacitação técnica.
In: http://filosofandoehistoriando.blogspot.com.br/2011/10/educacao-cultura-e-propaganda-parte_2851.html
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