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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Revolução Francesa (5 de 5): O Diretório

Fonte: Imago História



O terror levado a cabo pelos jacobinos, aliado a execução de figuras populares como Danton fez com que perdessem o apoio dos sans-culottes, abrindo espaço para a alta burguesia tomasse o poder instaurando um governo de caráter moderado: o Diretório.


O Diretório estava interessado em, por um lado, evitar a contra-revolução aristocrática e, por outro, em extirpar qualquer possibilidade de nova radicalização da revolução, que pudesse levar em conta, por exemplo, a fim da propriedade privada, ou uma intensificação da igualdade econômica e até mesmo política. O governo do diretório dependia amplamente do exército. De certa forma o diretório abriu espaço para que mais tarde, Napoleão ascendesse ao poder. As primeiras palavras de Napoleão são muito significativas: “A revolução acabou”. De fato, a radicalização havia acabado, e desde 1795, os ecos da revolução, contudo, ainda hoje soam em todo a mundo.


Robespierre, Danton e Marat, os três grandes líderes da Revolução, todos vítimas da sua própria criação. A Revolução Francesa devorava os seus próprios filhos, dando lugar aos interesses de um governo burguês amparado pelo agora rubusto braço militar.

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