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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Primeira Guerra Mundial (2 de 4) - As Alianças

 Fonte: Imago História



Entre os anos de 1871 e 1914 não ocorreram guerras que levassem as potencias européias a transpassar as suas fronteiras nacionais. Essa situação, contudo, estava prestes a mudar. Um eminente confronto entre as grandes nações imperialistas parecia para alguns apenas uma questão de tempo. Foi exatamente o que aconteceu em 28 de junho 1914. Ao fazer uma visita à Saravejo, capital da Bósnia (região que havia sido anexado ao Império Austro-Húngaro em 1908), o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono, é assassinado por um estudante ligado à organização secreta Mão Negra, grupo contrário aos planos do herdeiro do trono austro-húngaro, que pretendia anexar a Península Balcânica (e os povos eslavos) ao Império Austro-Húngaro.

O império Austro-Húngaro esperou três semanas para levar a cabo sua retaliação (tempo necessário para organizar uma ação militar) e com o apoio incondicional da Alemanha (sua aliada) encaminhou um ultimato à Sérvia, com uma série de exigências, inclusive, outorgando-se o direito de interferir nas investigações que apuravam os responsáveis pelo assassinato de arquiduque. A não aceitação dos termos do ultimato fez com que o Império Austro-Húngaro declarasse guerra a Sérvia, bombardeando a cidade de Belgrado.

A partir desse momento as alianças foram automaticamente acionadas: a Rússia, aliada da Sérvia coloca seu exército em ação; a Alemanha responde imediatamente aos russos e coloca suas tropas em marcha, atravessando o território belga (que interessava a Alemanha, mas se colocava como um país neutro); é a vez, então, da França e do Império Britânico socorrerem a Bélgica. Formam-se dois poderosos blocos: de um lado os países da Tríplice Aliança (Alemanha, Itália – que se declarou neutra no início dos conflitos –, o Império Austro-Húngaro e Império Otomano), do outro lado, a Tríplice Entente (com a Inglaterra, a França e a Rússia). O pavio havia sido acesso, e daquele momento em diante a guerra envolveria todas as grandes potências e quase todos os países. A “era da catástrofe” estava apenas começando.

Na imagem temos uma sátira que é favorável à Alemanha, onde a Rússia a França e a Grã-Bretanha aparecem como os “pacíficos amigos”. É claro, o que a caricatura pretende é realçar exatamente o contrário, ou seja, a suposta responsabilidade desses países no conflito.

Abaixo a imagem faz referência aos aliados que formaram a Tríplice Entente

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