Como
foi visto durante o século XVI os espanhóis, atraídos pelas riquezas da
Confederação Asteca e do Império Inca, conquistaram amplos territórios,
subjugando e exterminando milhares de indígenas. A territorialidade
conquistada pos espanhóis se estendia do Sul da América, na região de
Buenos Aires até a Califórnia, hoje território dos Estados Unidos.
Se num primeiro momento essa ocupação aconteceu por empresas particulares, muito rapidamente a coroa inglesa percebeu que era estratégico impor o seu poder nessa região, para controlar, principalmente, a produção e comercialização dos metais preciosos encontrados na América, através da prática do monopólio comercial, além de evitar a sonegação dos tributos, que eram essenciais para a manutenção do projeto colonizador.
Consequência da presença do estado espanhol na América foi a proibição da escravização dos indígenas. Contudo, se a escravização cessou, instituiu-se o trabalho compulsório dos nativos, ou seja, obrigatório.
Pode-se perceber que os espanhóis estavam desestruturando a forma de vida dos indígenas americanos e incorporando novas estruturas de poder, que visavam, sobretudo, a potencialização dos lucros e o controle da lucrativa colônia espanhola.
Suprimindo o poder dos adelantados, a coroa espanhola tratou de criar vice-reinos, que estavam subordinados à metrópole:
Apesar da estruturação administrativa da colônia, todo o controle das atividades comerciais e da aplicação das leis era feito a partir da Espanha. A execução dessas leis ou decisões comerciais tomadas pela metrópole ficava a cargo, principalmente, das audiências, que funcionavam como tribunais, e constituíam a instituição de maior poder na América. No âmbito local, ou seja, nas cidades, as principais instituições eram os cabildos. Os cabildos eram responsáveis pelo recolhimento dos impostos e pela aplicação da justiça.
Se num primeiro momento essa ocupação aconteceu por empresas particulares, muito rapidamente a coroa inglesa percebeu que era estratégico impor o seu poder nessa região, para controlar, principalmente, a produção e comercialização dos metais preciosos encontrados na América, através da prática do monopólio comercial, além de evitar a sonegação dos tributos, que eram essenciais para a manutenção do projeto colonizador.
Consequência da presença do estado espanhol na América foi a proibição da escravização dos indígenas. Contudo, se a escravização cessou, instituiu-se o trabalho compulsório dos nativos, ou seja, obrigatório.
Pode-se perceber que os espanhóis estavam desestruturando a forma de vida dos indígenas americanos e incorporando novas estruturas de poder, que visavam, sobretudo, a potencialização dos lucros e o controle da lucrativa colônia espanhola.
Suprimindo o poder dos adelantados, a coroa espanhola tratou de criar vice-reinos, que estavam subordinados à metrópole:
- Vice-Reino da Nova Espanha – criada em 1535, atual Cidade do México, antiga Tenochtitlán, centro da Confederação Asteca.
- Vice-Reino do Peru – criada em 1543, com a capital em Lima.
- Vice-Reino da Nova Granada – criada em 1717, com capital em Bogotá.
- Vice-Reino do Rio da Prata – criado em 1776, com capital em Buenos Aires.
Apesar da estruturação administrativa da colônia, todo o controle das atividades comerciais e da aplicação das leis era feito a partir da Espanha. A execução dessas leis ou decisões comerciais tomadas pela metrópole ficava a cargo, principalmente, das audiências, que funcionavam como tribunais, e constituíam a instituição de maior poder na América. No âmbito local, ou seja, nas cidades, as principais instituições eram os cabildos. Os cabildos eram responsáveis pelo recolhimento dos impostos e pela aplicação da justiça.
A imagem acima retrata a utilização do trabalho compulsório na América espanhola.
In: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2009/10/colonizacao-espanhola-da-america.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário