Powered By Blogger

domingo, 23 de junho de 2013

Quem não gosta de praia? (Curiosidade, 8º ano, Executivo)


Temperatura nas alturas, cheiro de protetor solar, gosto de picolé, mate e biscoito de polvilho na boca. Guarda sol, cadeira, canga. Primeiro as brincadeiras, depois a galera. Para muita gente, verão é isso: praia.




Praia do Campinho, em Maraú, na Bahia (Foto: FlaviaC / Wikimedia Commons)

Claro que nem todo mundo gosta de ir à praia e que até há bons sujeitos entre os que não gostam. Mas, em um país como o Brasil, com quilômetros e quilômetros de praias lindíssimas, ir à praia no verão é algo quase natural.
Engraçado que, se voltássemos uns duzentos anos no tempo, ir à praia como nós vamos hoje não seria nada normal. Muito pelo contrário: tomar banho de mar era muito estranho e usar biquíni ou calção, ainda mais em público, nem pensar! É isto mesmo o que você deve estar pensando: até o lazer tem história.
Esta nossa história começa em 1810, pouco depois de a corte portuguesa chegar ao Rio de Janeiro. Com a perna infeccionada por conta de uma picada de carrapato, o rei dom João VI seguiu as recomendações médicas e tomou um belo banho de mar –dentro de um barril, por medo dos caranguejos — e inaugurou oficialmente a temporada da praia na cidade.
Naquela época, entrar na água salgada para curar doenças era a última moda na Europa, desde que as ideias do médico inglês John Floyer, publicadas no início do século 18 no livro História do Banho Frio, se popularizaram entre os médicos ingleses e franceses. Acreditava-se que o banho de mar curava tudo, de doenças mentais a paralisia. Por que não curaria a perna do rei de Portugal, exilado no Brasil?
Pois curou. O banho de mar terapêutico logo virou mania na alta sociedade carioca, que pagava uma fortuna para entrar na água do mar com todo o conforto e ter um lugar para trocar e guardar as roupas.

In:  http://chc.cienciahoje.uol.com.br/quem-nao-gosta-de-praia/

Nenhum comentário:

Postar um comentário