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terça-feira, 16 de abril de 2013

O Tribunal da Santa Inquisição (7ºs anos, Executivo)

O Tribunal da Santa Inquisição chamado também de Santa Inquisição ou somente Inquisição surgiu na Idade Média com a Igreja Católica. O objetivo deste tribunal era julgar pessoas que estavam seguindo ou divulgando dogmas, práticas e/ou doutrinas diferentes da oficial da Igreja Católica.
Inicialmente a Santa Inquisição foi para combater as heresias que nasciam no próprio meio católico ministrados por líderes, padres e até mesmo fiéis leigos. Mas posteriormente começou a perseguir fiéis de outras religiões e julga-los de forma injusta e tendenciosa.
O Tribunal do Santo ofício da Inquisição foi fundado oficialmente pelo Papa Gregório IX que iniciou as práticas de punição aos considerados hereges que na maioria das vezes não sabiam o motivo pelo qual estavam sendo julgados e nem por quem. Eram acusados, julgados e condenados somente por terem apenas duas testemunhas que o acusasse.
As pessoas condenadas eram acusadas de bruxarias simplesmente por terem outros ritos religiosos diferentes da Igreja Católica. Eram até mesmo responsabilizados por desgraças naturais como terremoto, doenças e outros.
Existiam vários tipos de punições para os condenados, mas com certeza a mais divulgada de todas era a fogueira, onde milhares de pessoas foram mortas queimadas vivas.
Apesar de se ter registro de atos semelhantes a Inquisição no século XII, somente a partir do século XVIII é que oficialmente estes registros tem validade. Em 1252, por exemplo, o Papa Inocêncio IV publica um documento onde afirma e autoriza a necessidade e a legalização da tortura como método de conversão. Estes documento foi dado prosseguimento na igreja e assim renovado pelos papas, que resultou em um poder de perseguição e de condenação pela Igreja.
Estes tribunais eram formados e constituídos provisoriamente para julgar os acusados e promover a condenação e a sentença do réu. Após a execução da pena, estes tribunais eram desinstalados e preparados para serem utilizados em outros locais ou em outras situações.
A Inquisição ganhou tanto poder e força na Europa, que até mesmo reis e nobres aceitavam e aderiam aos atos praticadas pela Igreja, pois temiam reprovação de seus reinos pela Igreja. Naquela época a Igreja e estado tinham uma forte ligação política.
Galileu Galilei foi um dos mais famosos exemplos da perseguição da Inquisição que acabou não sendo condenado, mas suas teorias foram questionadas fortemente por eles. Joana D’arc foi outro exemplo conhecido mas que não teve a mesma “sorte” de Galileu e acabou sendo queimada.
Além de seres humanos, a Inquisição também queimou muitos livros e publicações que manifestavam doutrinas contrárias à Igreja Católica em suas famosas fogueiras.
O ato de queimar os hereges e as suas publicações heréticas tinham significados e simbolismos representados. Como o fogo é a representação de purificação para o Cristão e também como condenação, simbolicamente dizia-se que estava sendo purificada dos pecados e também condenados pelo inferno sendo representado pelo fogo.
A inquisição contou ainda com o apoio e até mesmo a participação civil na aplicação das penas dadas aos condenados. A tortura era algo comum já na época e foi aplicada também nestes casos de heresias consideradas pela Igreja.
A Inquisição Espanhola que perdurou entre os séculos XV a XIX foi considerava a pior fase da Inquisição pela violência e interesses políticos, econômicos e sociais que estavam por detrás das condenações praticadas por eles.  Chegou atingir inclusive muçulmanos e judeus.

In:  http://searaurbana.com/?p=1428

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