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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Filme "A lenda do poderoso Hércules" (6º ano, Executivo)


domingo, 28 de setembro de 2014

Os incas (vídeos), 7º ano, Executivo



Os maias (vídeos), 7º ano, Executivo


Os astecas (vídeos), 7º ano, Executivo


A Democracia ateniense (vídeos)




A educação dos meninos espartanos (vídeo), 6º ano, Executivo


A Grécia Antiga (vídeo), 6º ano, Executivo


A Guerra do Peloponeso (vídeo), 6º ano, Executivo


A Guerras Médicas (vídeo), 6º ano, Executivo


A Grécia Antiga (vídeo), 6º ano, Executivo


domingo, 17 de agosto de 2014

As reformas religiosas: protestante e católica (7º ano, Executivo)

Introdução: Em meados do século XVI, durante a passagem do mundo medieval para a Idade Moderna, desencadeou-se na Europa, um conjunto de transformações nas relações de poder, que vão dar inicio a um importante tema na História, que chamamos de Reforma e Contra-Reforma. As Reformas Protestantes contestaram a estrutura e os dogmas da Igreja Católica daquele período. Ocorrida paralelamente ao movimento renascentista e a formação das monarquias nacionais europeias, ela expressou a necessidade de adequação da religião às transformações decorrentes da passagem do feudalismo para o desenvolvimento do capitalismo.

Antecedentes: Em toda Idade Média, o grau de intervenção da Igreja Católica era de grande abrangência. O grande número de terras em posse da Igreja concedia uma forte influência sobre as questões políticas e econômicas das monarquias e reinos da época. Neste contexto, a sociedade européia, vivia o medo constante dos castigos reservados aos pecadores “hereges” no inferno. Quem estimulava essa tensão era a própria Igreja Católica, que enriquecia com a venda de indulgências (perdão dos pecados). Além disso, as novas atividades vinculadas à burguesia, principalmente no que se refere à prática da usura (cobrança de juros sobre empréstimo e a decorrente venda de produtos por um preço superior ao preço justo), eram consideradas de natureza pecaminosa a doutrina católica, o que por sua vez freava o desenvolvimento das atividades bancárias e comerciais, prejudicando a alma do negócio burguês.
Sob outro aspecto, a grande prosperidade material da Igreja veio acompanhada de uma verdadeira crise de valores e princípios. O comércio de relíquias sagradas, a venda de títulos eclesiásticos e indulgências eram algumas das negociatas praticadas pelos representantes do clero. Além disso, várias denúncias sobre a quebra do celibato e a existência de prostíbulos para clérigos questionavam a hegemonia da Igreja. No Renascimento, as críticas à Igreja, já tinham se manifestado por diferentes meios por toda a Europa. As obras de Erasmo de Roterdã, Thomas Morus, John Wyclif e João Huss continham severas críticas aos problemas anteriormente apontados. Dessa forma, a transformações que se seguiam na Idade Moderna trouxeram à tona a criação de instituições religiosas com uma diferente base doutrinária cristã. Entre essas novas instituições podemos destacar o Luteranismo, o Calvinismo e o Anglicanismo como exemplos de novas religiões protestantes surgidas no século XVI.

Causas da Reforma Protestante: O surgimento das doutrinas religiosas protestantes tem seu início em meados do século XVI, e podemos destacar como causas dessas reformas, os seguintes acontecimentos:
  • Abusos cometidos pela Igreja Católica aos seus fiéis (como a venda de indulgências);
  • Mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista, onde ocorre uma oposição entre o antropocentrismo x teocentrismo. O novo pensamento renascentista (valores humanistas) fazia oposição aos preceitos e dogmas da Igreja. O homem renascentista começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão;
  • Gastos com luxo e preocupações materiais (Igreja Católica), desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato, padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais deixavam a população insatisfeita;
  • A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos. Mais por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão);
  • Campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.
 
A Reforma Luterana: O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg (Alemanha) 95 teses que criticava em vários pontos da doutrina católica. Em suma as 95 teses da doutrina de Martinho Lutero, além de criticar fortemente os dogmas católicos, sua doutrina se fundamentou a partir de três pilares centrais, que foram: a justificação ou salvação pela fé, o sacerdócio universal e a infalibilidade da Bíblia. De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época. Em suas teses, condenou também o culto às imagens e revogou o celibato

A Reforma Calvinista: A reforma luterana ainda estava no início, quando surgiu o segundo grande líder da Reforma Protestante, João Calvino, nascido em 1509 na França, por volta do ano de 1533 começou a aderir a reforma.  De acordo com a doutrina de Calvino “da predestinação”, todos os cristãos já nasciam com sua vida definida, cabendo somente a Deus decidir de antemão quais deveriam ser salvos e quais deveriam penar eternamente no inferno. Para Calvino, a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa idéia atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. De acordo com alguns estudiosos, como o sociólogo Max Weber, o elogio feito ao trabalho e à economia fizeram com que grande parte da burguesia européia simpatizasse com a doutrina calvinista. Contando com esses princípios, observamos que a doutrina calvinista se expandiu mais rapidamente que o Luteranismo. Em outras regiões da Europa o calvinismo ganhou diferentes nomes. Na Escócia, os calvinistas ficaram conhecidos como presbiterianos; na França como huguenotes; e na Inglaterra foram chamados de puritanos.
A Reforma Anglicana: Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras. O anglicanismo preservara os moldes hierárquicos e a adoração aos santos católicos. No que se refere às suas doutrinas, o anglicanismo incorporou alguns princípios calvinistas. Além disso, o poder exercido pela Igreja Anglicana concedeu condições para que o Estado se apropriasse das terras em posse dos clérigos católicos. A partir dessas novas medidas estabelecidas pelo anglicanismo, o poder de influência da Igreja Católica sobre as questões do governo britânico sofreu uma grande limitação. Por outro lado, as características desta nova igreja cristã incentivaram a ampliação das atividades burguesas na Inglaterra.


A Contra-Reforma Católica: A reação da Igreja Católica à expansão das doutrinas protestantes ficou conhecida como “Contra-Reforma”, de modo geral, longe de promover drásticas mudanças estruturais na doutrina católica, este movimento, a Contra-Reforma estabeleceu que fosse tomado um conjunto de medidas para diminuir o avanço do protestantismo e lutar com a perda de fiéis. Diante deste objetivo, em 1545 membros do clero, reúne-se na cidade italiana de Trento, promovendo o Concílio de Trento, uma reunião dos principais líderes da Igreja organizada pelo papa Paulo III, que selou o conjunto de medidas tomadas pela Igreja Católica para traçar um plano de reação a “Contra-Reforma”. No Concílio de Trento ficou defino que fossem tomadas as seguintes medidas:
  • Proibição da venda de indulgências (perdão) e manutenção do celibato;
  • Manutenção dos dogmas católicos e dos sacramentos (batismo, matrimônio...);
  • Criação de seminários para a formação do Clero e proibição da livre interpretação da Bíblia;
  • Criação do INDEX (censura a livros de conteúdo proibidos);
  • O restabelecimento da Inquisição (Tribunal do Santo Ofício);
  • Criação da Companhia de Jesus (disseminação da fé católica pelas colônias européias;
 
Conclusão: O movimento de Contra-Reforma não conseguiu acabar com as doutrinas protestantes, apenas freou sua expansão. Um de seus maiores feitos foi à disseminação da fé católica pelas colônias europeias, inclusive no Brasil, trabalho este realizado pela Companhia de Jesus, a Ordem dos Jesuítas... É graças a ela que a América Latina comporta o maior número de católicos do mundo.  


Leia mais: http://www.professorsergioaugusto.com/news/reforma-e-contra-reforma/




O filme conta a história de Martinho Lutero, monge alemão, fundador da Igreja Protestante. Devido aos abusos da Igreja Católica no século XVI, com grande exploração de seus fiéis, especialmente por meio da venda de indulgências, Lutero lutou por uma igreja voltada a Deus, sem a corrupção dos poderosos católicos da época. Neste trecho, a chegada de um religioso incentiva a compra de indulgências para financiar a construção da Basílica de São Pedro. A chegada dele causará uma reação mais enfática por parte de Lutero. Fragmento interessante para trabalhar a Reforma Protestante.

(Luther), Drama, Alemanha/EUA, 2003, 121 min., COR. Direção: Eric Till.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Filme "Os Dez Mandamentos e Moisés" (6º ano, Executivo)


1.       O filme “Os Dez Mandamentos e Moisés” conta a história do povo hebreu, em sua busca pela Terra Prometida (Palestina). Onde, primitivamente, viviam os antigos hebreus? Qual o Estado que hoje corresponde à Palestina?
  
2.       Qual era a característica religiosa dos judeus que os diferenciava dos demais povos do Oriente Antigo?

3.       Quem foi Moisés?

4.       Por que o povo hebreu foi escravizado pelos egípcios?


5.       No decorrer de longos séculos, apesar de sofrerem perseguições e discriminações, os hebreus mantiveram sua identidade. Um povo tem direito a subjugar outro povo? Justifique sua resposta.

domingo, 20 de julho de 2014

Atividade Fenícios (6º ano, Executivo)

Os caracteres da escrita

Não é fantástico poder escrever tudo a partir de vinte e dois sinais, fáceis de desenhar? Coisas sensatas ou bobas, agradáveis ou desagradáveis. Para os egípcios, com seus hieróglifos, a tarefa não era tão fácil. Para os mesopotâmicos também não, com sua escrita cuneiforme, composta por um número imenso de sinais, que não correspondiam a letras, mas, na maioria das vezes, a sílabas inteiras. Foi uma inovação incrível imaginar que um sinal poderia ser equivalente (igual) a um som (e que uma determinada letra teria uma determinada pronúncia) e que, a partir de vinte e dois sinais, seria possível formar qualquer palavra.
Os seres humanos que descobriram isso tinham necessidade de escrever muito, fossem cartas, contratos comerciais... De fato, eles eram comerciantes que percorriam o mar para comprar, vender ou trocar mercadorias ao longo de todo Mediterrâneo. Eles viviam não muito longe dos hebreus, em cidades muito maiores e mais poderosas do que Jerusalém – as cidades portuárias de Tiro e Sídon -, que lembravam a Babilônia pela quantidade de habitantes e pela agitação. Aliás, sua língua e sua religião tinham alguns pontos em comum com as dos povos mesopotâmicos.
Por outro lado, eles eram menos dados à guerra. Os fenícios, nome desse povo do mar, preferiam fazer suas conquistas de maneira diferente. Eles atravessavam o mar em seus barcos a vela e aportavam em terras estrangeiras, onde estabeleciam bancas, casas de comércio. Trocavam com as populações do lugar peles de animais e pedras preciosas por ferramentas, utensílios de cozinha e tecidos coloridos. Suas qualidades como artesãos eram reconhecidas e apreciadas até em regiões muito distantes. Aliás, tinham sido chamados a participar da construção do templo de Salomão, em Jerusalém. Seus tecidos em cores eram especialmente apreciados, sobretudo os vermelhos-púrpura, que eles levavam ao extremo do Mar Mediterrâneo.
Alguns fenícios se estabeleceram nas costas estrangeiras em que tinham aberto bancas e criaram cidades. Por toda parte eles eram bem acolhidos, tanto na África do Norte e na Espanha, como no sul da Itália, pois se sabia que traziam coisas bonitas.
Esses fenícios não se sentiam isolados de sua pátria, pois podiam enviar cartas a seus amigos de Tiro e de Sídon. Eram cartas escritas com caracteres muito simples, que eles tinham inventado – os mesmos caracteres que continuamos usando até hoje. É isso mesmo, quando você vê um B, pode saber que ele é muito pouco diferente daquele que os fenícios traçavam há 3.000 anos, quando escreviam de suas distantes cidades portuárias cheias de vida (...) aos parentes e amigos que tinham ficado em sua terra. A partir de agora com certeza você não vai se esquecer dos fenícios.
Ernest Hans Gombrich. Breve História do mundo.Trad. Monica Stahel.São Paulo: Martins Fontes, 2001.p.45-8.

Com base no texto, responda:

a)      Por que o autor denominou os fenícios como “povo do mar”?
b)      Qual a principal contribuição dos fenícios?
c)       Como surgiu a necessidade de se ter um alfabeto?
d)      Por que os fenícios que moravam em cidades distantes não se sentiam isolados de sua pátria?

e)      Por que você não vai mais se esquecer dos fenícios? Exemplifique.

Os Fenícios, ppt (6º ano, Executivo)


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Monarquia e Monarquia Absolutista: diferença (7º ano, Executivo)


O absolutismo foi uma forma de governo dominante em algumas partes da Europa, entre os séculos XV e XVIII. É quando uma pessoa (o rei) tem o poder absoluto, ou seja, ela detêm o poder de um estado apenas sobre suas mãos. O mito do "direito divino" dos reis assentava na ideia de que Deus escolhia o rei para estar no poder, e este só era responsável perante Ele. A monarquia é um regime político em que o rei/rainha (monarca) governa ,mas não detêm o poder absoluto.

Teóricos do Absolutismo europeu (7º ano, Executivo)

O Absolutismo foi um período do velho continente marcado pela centralização de poder político nas mãos dos monarcas entre os séculos XVI e XVII. A união entre reis e burguesia para superar o sistema feudalista contribuiu diretamente na consolidação das práticas absolutistas. Assim, a formação dos Estados Nacionais Modernos constituiu a estrutura política e econômica dos países absolutistas em direção a um governo centralizado no poder real.
Durante esse período, surgiram os teóricos absolutistas que elaboraram teses que defenderam uma sociedade disciplinada e controlada por um único líder, que seria o soberano. A intenção desses pensadores era legitimar o absolutismo na Europa, mostrando através de suas ideias a importância da existência de um Estado forte para comandar os súditos. Dessa forma, entre os principais teóricos do absolutismo destacaram-se: Maquiavel, que escreveu o clássico livro intitulado “O Príncipe”, Thomas Hobbes, autor da obra “Leviatã”, e Jacques Bossuet, que escreveu “Política retirada da Sagrada Escritura”.
O teórico italiano Maquiavel (1469 – 1527)ficou conhecido principalmente pelas suas frases simbólicas para retratar o governo ideal. Ele defendeu que o Estado para atingir os seus objetivos não deveria medir esforços, pois “os fins justificam os meios”. Uma das alternativas para construir um governo forte seria a separação entre moral e política, uma vez que as razões do Estado deveriam ser superiores a quaisquer valores culturais e sociais da nação. Maquiavel elaborou a tese de que o Príncipe (Líder político) deveria aprender a ser mau para conseguir manter o poder e, além disso, defendeu um governo em que os indivíduos eram vistos como súditos, que deveriam apenas cumprir ordens.
Thomas Hobbes (1588 – 1679) foi um dos teóricos mais radicais do absolutismo. Ele defendeu a tese de que “o homem era o lobo do homem”, afirmando que os seres humanos nasciam ruins e egoístas por natureza. Esse pessimismo perante a humanidade levou o teórico inglês a propor um pacto político em que as pessoas conseguiriam conquistar paz e felicidade. Esse pacto dizia que para a humanidade viver em harmonia, ela deveria abdicar de seus direitos e os transferir a um soberano cujo papel era conter o ímpeto do homem em seu estado de natureza. Dessa forma, Hobbes legitimou a existência do poder real afirmando que era através dele que as pessoas não viveriam em um cenário de caos e guerra. 
Jacques Bossuet (1627 – 1704) foi o teórico responsável por envolver política e religião em sua tese. Ele partiu do pressuposto que o poder real era também o poder divino, pois os monarcas eram representantes de Deus na Terra. Por isso, os reis tinham que possuir controle total da sociedade. Dessa forma, eles não poderiam ser questionados quanto às suas práticas políticas. Assim, o monarca possuía o direito divino de governar e o súdito que se voltasse contra ele estaria questionando as verdades eternas de Deus.

In: http://www.brasilescola.com/historiag/teoricos-absolutismo-europeu.htm

terça-feira, 27 de maio de 2014

Atividade sobre o Absolutismo e o Mercantilismo (7º ano, Executivo)

1.       Defina as palavras abaixo:

a)      Absolutismo
b)      Mercantilismo
c)       Metalismo
d)      Protecionismo
e)      Balança Comercial Favorável
f)       Colonialismo

2.       Coloque V(verdadeiro) e F(falso) para as seguintes afirmações e corrija as alternativas falsas em seu caderno:

a) (     ) Aumentar a quantidade de metais preciosos era um dos objetivos fundamentais das  práticas mercantilistas.
b) (     ) Para o mercantilismo, o Estado deveria promover a exportação de manufaturados e dificultar a importação de produtos concorrentes.
c) (     ) Para os mercantilistas, a balança de comércio favorável não era importante para o  enriquecimento do Estado.
d) (     ) O mercantilismo não aceitava qualquer interferência do Estado na economia, pois essa  atitude prejudicava as atividades comerciais.

3.       A que princípio do mercantilismo pode se associar o texto a seguir:

                Em 1477 institui-se a seguinte lei na Inglaterra (...): Ordena-se (...) que nenhuma pessoa leve ou faça levar para fora deste reino (...) qualquer forma de dinheiro da moeda deste reino, nem da moeda de qualquer outro reino, terra ou senhoria, nem qualquer bandeja, vasilha, barra ou joia de ouro ou prata, sem a licença do rei.

Tudor economic documents, 1549. In: Huberman, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro, 1986. p. 87.

A descoberta da tumba de Tutankamon (vídeo) - 6º ano, executivo


terça-feira, 20 de maio de 2014

Atividade "light" (interpretando a História) - 6º ano, Executivo

Recomendações do velho escriba



                Já pensaste na vida do camponês que cultiva a terra? O cobrador de impostos fica no cais ocupado em Receber os dízimos das colheitas. Está acompanhado de agentes armados de bastões (...). Todos gritam: Vamos, aos grãos! Se o camponês não os possui, eles o atiram ao solo. Amarrado, arrastado para o canal é jogado de cabeça.
                O entalhador de pedra permanece agachado desde o nascer do sol, seus joelhos e sua espinha dorsal estão alquebrados. O pedreiro, fica sobre as vigas dos andaimes, exposto a todos os ventos, (...); seus braços se gastam nos trabalhos, suas roupas ficam em desordem, ele só se lava uma vez por dia.
                (...) Conto-te a respeito do oficial de infantaria. Ainda pequeno, é levado e encerrado na caserna. Agora, queres que te conte suas expedições em países longínquos? Carrega seus víveres e água nas costas como um burro de carga; suas costas estão feridas. Bebe água podre. Deve montar guarda sem cessar. (...) Regressa ao Egito? Não é mais que um velho pedaço de madeira roído de vermes.
                Só vi violência por toda parte! Por isso, consagra teu coração às letras. Contempla os trabalhos manuais e em verdade, nada existe acima das letras. Ama a literatura, tua mãe. Faze entrar suas belezas, em tua cabeça. Ela é mais importante do que todos os ofícios. Aquele que, desde a infância, se dispõe a tirar proveito dela, será venerado.


Coletânea de documentos históricos para o 1º grau – 5ª a 8ª série. São Paulo: SE/CENP, 1985. p. 52.

Dialogando:

1.       Segundo o escriba, como era:

a.       A vida do camponês?
b.      O dia a dia do entalhador?
c.       O trabalho do pedreiro?
d.      O cotidiano de um soldado?

2.       Qual o conselho dado pelo escriba?

3.       Você considera o conselho do velho escriba útil a você hoje?

O Egito Antigo (ppt) - 6º ano, Executivo


O Egito Antigo (vídeo) - 6º ano, Executivo



Mesopotâmia (ppt) - 6º ano, Executivo


O Estado Absolutista Moderno (vídeo) - 7º ano, Executivo


O Absolutismo e o Mercantilismo (ppt) - 7º ano, Executivo


As Grandes Navegações (ppt) - 7º ano, Executivo


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Islão (vídeos) - 7º ano, Executivo




O Islão (7º ano, Executivo)

Introdução

A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos (atualmente é a segunda maior do mundo) e está presente em todos os continentes. Porém, a maior parte de seguidores do islamismo encontra-se nos países árabes do Oriente Médio e do norte da África. A religião muçulmana é monoteísta, ou seja, tem apenas um Deus: Alá.
Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro sagrado, o Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da atual Arábia Saudita.



Vida do profeta Maomé
Muhammad (Maomé) nasceu na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes, passou parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Aos 40 anos de idade, de acordo com a tradição, recebeu a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um único Deus. A partir deste momento, começa sua fase de pregação da doutrina monoteísta, porém encontra grande resistência e oposição. As tribos árabes seguiam até então uma religião politeísta, com a existência de vários deuses tribais.
Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.









Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.
Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião continuou crescendo após sua morte.
Livros Sagrados e doutrinas religiosas

O Alcorão ou Corão é um livro sagrado que reúne as revelações que o profeta Maomé recebeu do anjo Gabriel. Este livro é dividido em 114 capítulos (suras). Entre tantos ensinamentos contidos, destacam-se: onipotência de Deus (Alá), importância de praticar a bondade, generosidade e justiça no relacionamento social. O Alcorão também registra tradições religiosas, passagens do Antigo Testamento judaico e cristão.


Os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no Juízo Final, com a ressurreição de todos os mortos.
A outra fonte religiosa dos muçulmanos é a Suna que reúne os dizeres e feitos do profeta Maomé.
Preceitos religiosos
A Sharia define as práticas de vida dos muçulmanos, com relação ao comportamento, atitudes e alimentação. De acordo com a Sharia, todo muçulmano deve seguir cinco princípios:

- Aceitar Deus como único e Muhammad (Maomé) como seu profeta;
- Dar esmola (Zakat) de no mínimo 2,5% de seus rendimentos para os necessitados;
- Fazer a peregrinação à cidade de Meca pelo menos uma vez na vida, desde que para isso possua recursos;
- Realização diária das orações;
- Jejuar no mês de Ramadã com objetivo de desenvolver a paciência e a reflexão.
Locais sagrados

Para os muçulmanos, existem três locais sagrados: A cidade de Meca, onde fica a pedra negra, também conhecida como Caaba. A cidade de Medina, local onde Maomé construiu a primeira Mesquita (templo religioso dos muçulmanos). A cidade de Jerusalém, cidade onde o profeta subiu ao céu e foi ao paraíso para encontrar com Moises e Jesus.
Figura 1: Árabes em torno do templo da Caaba.
Divisões do Islamismo

Os seguidores da religião muçulmana se dividem em dois grupos principais : sunitas e xiitas. Aproximadamente 85% dos muçulmanos do mundo fazem parte do grupo sunita. De acordo com os sunitas, a autoridade espiritual pertence a toda comunidade. Os xiitas também possuem sua própria interpretação da Sharia.

Conquistas territoriais




A expansão islâmica foi motivada pelos interesses mercantis dos grupos de comerciantes árabes e pela possibilidade de pilhagens e conquistas de terras férteis, favorecendo os interesses dos povos beduínos. Além disso, atribui-se a ela o enfraquecimento do Império Persa e a propagação da fé islâmica, obrigação pregada pelos descendentes de Maomé.
No primeiro século de existência, os árabes definiram um processo de expansão responsável pela formação de um vasto império territorial que se estendia da Península Ibérica, norte da África e do Oriente Médio, chegando inclusive às fronteiras da China e da Índia.
Economia, religião e cultura
As principais atividades econômicas, desenvolvidas pelos povos árabes foram o comércio e a indústria. As caravanas árabes estendiam os seus contatos até as regiões da Índia e do Extremo Oriente. Além das especiarias provenientes do Oriente, os árabes permitiam ao mundo ocidental o contato com as invenções dos chineses, como a pólvora, a bússola e o papel e com as dos hindus, como os algarismos, que passaram a ser chamados de algarismos arábicos. Os principais produtos orientais comercializados pelos povos árabes eram porcelana, musselina, tapetes, marfim, sedas, ouro, jóias, além de escravos.
Na atividade agrícola, da criação da curva de nível, os árabes desenvolveram técnicas assimiladas de diferentes povos. Boa parte das terras do império eram divididas em pequenas propriedades, exploradas pelos próprios donos. Nas grandes propriedades, era comum a presença de escravos, servos e rendeiros livres.
No campo religioso, o islamismo, doutrina criada por Maomé, possuía como princípios fundamentais a crença em Alá, como único Deus, e em Maomé, como seu legítimo profeta. Além disso, o islâmico é obrigado a orar cinco vezes ao dia, voltado para Meca; visitar Meca, pelo menos uma vez na vida; jejuar no mês do Ramadã (o nono mês lunar dos islâmicos) além de promover a caridade. A religião islâmica prega a crença no paraíso, no Juízo Final, na imortalidade da alma e na existência dos anjos. Segundo as orientações contidas no Alcorão, o livro sagrado com os ensinamentos de Maomé, os muçulmanos devem se abster da bebida, da carne de porco e dos jogos de azar. O Alcorão condena o roubo, o homicídio e a reprodução da figura humana. Admite, por outro lado, a escravidão e a poligamia.



A capacidade de assimilar e a de reelaborar o patrimônio cultural das diferentes civilizações com as quais tiveram contato fizeram dos árabes uma civilização que em muito se notabilizou no campo científico.
Aos árabes se deve a tradução da obra do astrônomo grego Ptolomeu, conhecida como Almagesto, e a criação de importantes laboratórios em Damasco, em Córdoba e no Cairo. Desenvolveram paralelamente os primeiros estudos de alquimia, com o objetivo de produzir a pedra filosofal, substância que poderia transformar todos os metais em ouro. Nessa época, acabaram descobrindo várias substâncias, como o álcool, o ácido sulfúrico e o salitre. Os estudos árabes sobre a alquimia contribuíram sobremaneira para o desenvolvimento da química como ciência. Foram também os árabes que promoveram a descrição dos processos de destilação, filtração e sublimação.
No campo da medicina, os árabes estabeleceram o diagnóstico de doenças como a varíola e o sarampo. A obra Cânon, do médico Avicena, foi utilizada como manual de medicina na Europa até o século XVII.
Na matemática, os árabes desenvolveram os estudos de álgebra e de trigonometria, além da propagação do sistema numérico arábico, na verdade de origem hindu.
Na literatura, rica e imaginativa, os árabes desenvolveram importantes obras como o Rubayat, contendo as poesias de Omar Kayaman, além da obra em prosa As mil e uma noites, coleção de histórias, fábulas e contos eróticos e aventuras, inspirados na literatura dos povos egípcio e persa. Ibn Khaldum foi o mais importante historiador árabe, considerado os fatores de ordem material fundamentais, para o entendimento do processo civilizatório.
A pintura e a escultura foram antes menos desenvolvidas devido às restrições do Alcorão, que proíbe a retratação da figura humana. Destaca-se, no entanto, a originalidade da arte dos arabescos como recurso decorativo.
A arquitetura foi a principal arte desenvolvida, apresentando a combinação dos estilos bizantino e persa. Os árabes construíram palácios e mesquitas utilizando nesses obras a técnica de cripta em foram de bulbo, os minaretes, os arcos em ferradura, os arabescos e os mosaicos. Destacam-se como obras notáveis dos povos árabes a Mesquita de Omar, os palácios de Alhambra em Granada e Alcaçar em Sevilha.
Na filosofia, destaca-se a influência dos pensadores gregos, como Platão e Aristóteles. Avicenas e Averrois sobressaíram-se pela preservação e divulgação do racionalismo grego no Ocidente.
Finalmente, é importante ressaltar a influência árabe na língua portuguesa, em função da prolongada presença desses povos na região da Península Ibérica (século VII ao XV).

In: http://mestresdahistoria.blogspot.com.br/2010/09/terceiro-ano-cndl-colegio-notre-dame-de.html

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A Alta Idade Média e o Feudalismo - ppt - 7º ano, Executivo


Adam Smith, pai do Liberalismo econômico, vida e obra (vídeo)


"Musiquinha" sobre o Feudalismo


Feudalismo (vídeo) - 7º ano, Executivo


O Feudalismo (vídeo) - 7º ano, Executivo


Iluminismo (vídeo) - 8º ano, Executivo




O Iluminismo (8º ano, Executivo)

Para compreender o que significa o Iluminismo, devemos lembrar como era a França (e grande parte da Europa) no século XVIII. Quem mandava na França era o rei que tinha o poder absoluto, considerado o grande “pai” dos franceses e através da teoria divina dos reis o representante de deus na terra. Obviamente, na medida em que centralizava o poder em suas mãos, a monarquia não permitia nenhum tipo de contestação, impedindo a difusão do liberalismo, que de uma forma ampla pode ser entendido como a liberdade de expressão, liberdade política, liberdade econômica e religiosa. Além disso, a sociedade francesa era altamente hierarquizada, e nessa hierarquia, aliás, como na maioria das hierarquias as classes consideradas “altas” tinham muitos privilégios – essas classes diziam respeito à nobreza e o clero – enquanto a grande maioria da população tinha que arcar com esses privilégios.

É contra esses privilégios que existiam em grande parte da Europa, que inúmeros pensadores começarão a formar uma atitude crítica, denunciando os abusos e a falta de moral vigente na época. Esses pensadores ficarão conhecidos como iluministas, uma derivação de “iluminar”, fazer compreender, esclarecer. Vamos analisar algumas das principais características do movimento iluminista:

Humanismo – crença na capacidade humana, onde o ser humano e colocado no centro do mundo, para agir a partir da utilização da sua razão. Trata-se, verdadeiramente de uma crença e confiança na perfectibilide do homem. 

Racionalismo – uma das principais características do homem moderno o racionalismo esta ligado com a apropriação e dominação do conhecimento, com a capacidade do homem, através de suas faculdades de se aprimorar. Os iluministas acreditavam que o racionalismo era o ponto de partida para que homens abandonassem o misticismo a superstição e o fanatismo religioso que reinavam na época. Uma das mais importantes contribuições para o racionalismo foi dada por Descartes, que viveu no século XVII, com a máxima, “Penso, logo existo”.

Anticlericalismo – é a partir dessa época que se acentua uma mudança fundamental, que persiste até os dias de hoje, que é a dissociação entre a ciência e a religião. Até então a religião tinha uma importância muito grande em relação ao que era considerado certo ou errado, permitido ou proibido. Com o iluminismo a razão passa a ocupar cada vez mais esse lugar decisório, crescentemente, até chegarmos à ciência moderna, onde religião e ciência costumam estar em campos antagônicos. Nesse sentido, é claro que teremos o crescimento de um sentimento anticlerical, uma vez que a igreja muitas vezes é considerada obscurantista (a fé parte da premissa da crença e não da explicação dos fenômenos naturais), ou seja, contrária os espírito de “iluminar” que os pensadores procuravam defender. Há de se destacar que a maioria dos pensadores defendia a existência de Deus, e se consideravam “deístas”; e mais do que isso levava em conta o desenvolvimento da razão como um caminho para se chegar ao criador.

Otimismo – a crença na razão humana levava os pensadores iluministas (em sua grande maioria) a um grande otimismo em relação ao futuro do homem. Acreditavam que a razão, as se espalhar levaria os seres humanos ao uma nova sociedade, uma nova humanidade, o que era suficiente para que esse espírito otimista em relação à mudança se disseminasse. 

Crença inabalável no progresso – os avanços no campo da ciência levavam os pensadores a uma crença inabalável no progresso dos homens. É essa crença no progresso que servirá de combustível para o grande otimismo dos iluministas. Há de se destacar, contudo, que se tratava do suposto progresso da civilização européia, que segundo a maioria dos pensadores era mais avançada que africanos e asiáticos, por exemplo. Esses povos eram considerados atrasados, primitivos, e teriam que evoluir para alcançar o patamar dos europeus. Trata-se, portanto, de um progresso ilimitado, mas linear (alguns povos e civilizações mais avançadas, outras ainda incivilizadas).

Na imagem abaixo a Liberdade, munida com o cetro da razão lança raios sobre a Ignorância e o Fanatismo.