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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

As várias formas de fazer política (6º ano, Executivo)



Você já deve ter ouvido alguém usar o termo “política”. Talvez em uma conversa de seus familiares, nos noticiários da televisão, em filmes ou em qualquer outra situação. Geralmente, quando ouvimos a palavra “política”, logo nos lembramos da época das eleições, dos candidatos em campanha, das pessoas no ato de votar.
                De fato, tudo isso faz parte da política; porém, política é muito mais do que votar em um vereador, prefeito, governador, deputado, senador ou presidente da República. Essa palavra, ou o que ela significa, faz parte de nosso dia a dia sem que, muitas vezes, percebamos.
                Quando há um conflito na família, na escola, ou até mesmo numa brincadeira entre os amigos e tentamos resolver o problema por meio do diálogo, estamos fazendo política. Quando lançamos em nossa comunidade uma campanha para conscientizar a população a não desperdiçar água, a não jogar lixo nas ruas ou a zelar pelos espaços coletivos, como praças e prédios públicos, também fazemos política.
                Na verdade sempre que expomos nossos argumentos em defesa de uma proposta estamos fazendo um ato político. Isso significa que não são apenas os presidentes, governadores e outros representantes políticos que fazem política. O importante é percebermos que os grupos mais bem organizados ou com mais recursos tem mais chance de fazer prevalecer suas idéias.
                O termo política vem de polis, nome que os gregos antigos davam às cidades-estados. Na Antiguidade clássica, nas cidades se decidiam os destinos de toda a sociedade. Ali eram feitas as leis, discutidas as finanças, etc. Daí a associação entre a cidade (polis) e as práticas relacionadas à discussão e à decisão dos rumos da sociedade.
                Outra contribuição da Grécia antiga foi a democracia (do grego demos = povo), isto é, o “governo do povo”. Foi ali que, pela primeira vez na história, habitantes de uma cidade-estado passaram a se reunir para decidir por meio do voto as mais variadas questões do interesse público.
Em sua escola há representantes de turma?
                O representante de turma é um aluno que tem a função de falar com os professores, coordenadores e com a diretoria da escola em nome dos colegas de classe. É uma função de liderança e de muita responsabilidade. É ele quem encaminha reivindicações, sugestões e reclamações dos alunos ao corpo docente. Os representantes de turma são geralmente escolhidos por meio de votação entre todos os alunos da classe.
                Essa votação pode ser secreta, com o nome do candidato escrito em um pedaço de papel, por exemplo, ou pode ser aberta: cada eleitor levanta o braço quando o nome de seu candidato é anunciado. Ao levantar o braço para votar, o aluno exerce o direito de escolher democraticamente uma pessoa para representá-lo junto à escola. Ao fazê-lo, repete o gesto dos gregos de Atenas há cerca de 2.500 anos, quando se reuniam para discutir os rumos da cidade (para fazer política).
                Em Atenas, os cidadãos participavam diretamente da vida política da cidade: era uma democracia direta. No Brasil atual, ao contrário, as decisões políticas que interessam a um município em geral são tomadas por prefeitos e vereadores eleitos para representar a vontade dos cidadãos. Chamamos essa forma de governo de democracia representativa ou indireta.

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