Os fenícios foram um povo asiático que viveu entre os séculos XV e I
a.C. Eles criaram entrepostos comerciais ao longo de todo o
Mediterrâmeo, chegando às costas da península Ibérica e norte da África.
Seu plano econômico era centralizado no comércio marítimo. E foi em
função dos diversos contratos comerciais que mantinham com diferentes
povos que os fenícios sentiram necessidade de um meio de comunicação
prático para facilitar a comunicação. Pressionados por essa necessidade
eles criaram o alfabeto fenício.
O alfabeto fenício foi o mais difundido alfabeto da antiguidade. A simplicidade, a precisão das formas e a escolha dos sons simples foram a base para sua perfeição e rápida expansão. A fonte mais antiga foi encontrada em Akhiram no século XIII a.C.
Era formado por cerca de vinte e dois símbolos (também chamado de signos) somente consonantais, que permitiam escrever qualquer palavra. Não tinham símbolos para representar as vogais, que precisavam ser deduzidas no contexto da palavra. A escrita era realizada da direita para a esquerda.
Devido à intensa prática de comercialização marítima dos fenícios e o grande alcance desses, o alfabeto fenício foi difundido para diversos povos, inclusive os Gregos. Por esse motivo, considera-se o alfabeto fenício como o ascendente da maioria dos alfabetos atuais.
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