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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Resolução da atividade de revisão (7º ano, Executivo) - incompleta, em andamento.

Alta Idade Média

1.       O que foi o feudalismo?
O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis) surgido na Europa, entre os séculos IX e XIII. Foi o resultado da mistura das culturas romana e germânica.

2. Quais as características do mundo feudal (política, econômica, social)?
As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (descentralização administrativa, poder fragmentado, dividido), economia baseada na agricultura de subsistência (os feudos eram autossuficientes, ou seja, produziam o suficiente para a sua sobrevivência), trabalho servil e economia amonetária e sem comércio, onde predomina a troca (escambo). A sociedade era estamental, marcada pela imobilidade social, onde a posição do indivíduo era determinada pelo nascimento.

3. O que era o feudo?
A palavra feudo é de origem germânica e seu significado está associado ao direito que alguém  possui sobre um bem, geralmente sobre a terra.O feudo era a unidade de produção do mundo medieval e onde acontecia a maior parte das relações sociais. O senhor do feudo possuía, além da terra, riquezas em espécie e tinha direito de cobrar impostos e taxas em seu território.

4. Faça uma pirâmide social do mundo feudal.
Pirâmide feita pelo próprio aluno. Abaixo, uma explicação sobre os elementos da sociedade feudal.

O clero tinha grande importância no interior dos feudos nessa época. Sendo a única classe letrada do período, a Igreja tinha grande influência nos costumes e formas de agir do mundo medieval. Os clérigos eram divididos entre alto e baixo clero. O primeiro era composto por bispos, abades e cônegos que influenciavam fortemente as decisões políticas dos reis e senhores feudais. O baixo clero era composto por padres e monges que cuidavam diretamente da vivência religiosa das populações feudais ou viviam enclausurados em mosteiros.
Os nobres eram representados pela figura do senhor feudal. Detentor de terras, o senhor feudal tinha autoridade dentro de suas posses. Devido o direito do primogênito, muitos dos filhos dos senhores feudais acabavam ocupando outras funções. Boa parte deles formava a classe dos cavaleiros, designados para garantir a proteção militar do feudo. Em outros casos, um nobre poderia se ocupar da administração das terras de um feudo ou voltava-se para a vida religiosa, ocupando algum tipo de cargo clerical. Esse tipo de prática viria a mesclar as origens das ordens clericais e nobiliárquicas.
Em alguns casos um nobre detentor de um extenso número de terras poderia conceder parte delas para um outro nobre. Na chamada cerimônia de homenagem o nobre proprietário de terras (susserano) concedia parte de suas terras ou algum tipo de privilégio econômico a outro nobre (vassalo). Em troca, o vassalo prometia oferecer auxílio militar para a proteção das propriedades pertencentes ao seu senhor. O chamado contrato feudo-vassálico acontecia apenas entre indivíduos pertencentes à nobreza.
Ocupando classes intermediárias na sociedade feudal, havia os vilões e ministeriais. Os vilões era uma classe de homens livres que não tinham a obrigação de estarem presos ao trabalho nas terras. Em geral, prestavam pequenos serviços para o senhor feudal e poderiam se mudar para outro feudo a hora que bem entendessem. Os ministeriais exerciam funções administrativas e, em alguns casos, podiam ascender socialmente ocupando o cargo de cavaleiro.
A classe servil era composta por camponeses destinados a trabalharem nas terras cultiváveis do feudo. Entre suas obrigações para com um senhor feudal, um servo deveria trabalhar compulsoriamente nas terras do senhor feudal (corvéia) e pagar as exigências feudais (redevances) que constituíam em um conjunto de impostos cobrados pelo senhor das terras. Entre outras exigências, senhor feudal poderia requerer parte da produção agrícola do servo (talha), cobrar um imposto pelo número de servos presentes no feudo (capitação), cobrar pelo uso das instalações e ferramentas do feudo (banalidades), entre outras cobranças.


Baixa Idade Média

1. Que fatores levaram à uma crise do feudalismo? Quando isso começou a acontecer?
O fim das invasões bárbaras.
O crescimento populacional, observado na Europa a partir do século X, modificou o modelo autossuficiente dos feudos. 
O renascimento comercial impulsionado, principalmente, pelas Cruzadas;
O aumento da circulação das moedas, principalmente nas cidades. Este fator desarticulou o sistema de trocas de mercadorias, característica principal do feudalismo;
Desenvolvimento dos centros urbanos, provocando o êxodo rural (saída de pessoas da zona rural em direção às cidades).
A Peste Negra. 
O fortalecimento do poder real (dos reis).

2. O que foram as Cruzadas? De que forma ela se relaciona com o renascimento comercial?
De 1096 a 1270, expedições foram formadas sob o comando da Igreja, a fim de recuperar Jerusalém (que se encontrava sob domínio dos turcos seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão, dividido com a “Cisma do Oriente”. Essas expedições ficaram conhecidas como Cruzadas. Elas estimularam os contatos econômicos e culturais para benefício permanente da civilização europeia. O comércio entre a Europa e a Ásia Menor aumentou consideravelmente e a Europa conheceu novos produtos, as especiarias.

As Grandes Navegações

1. Conceitue as Grandes Navegações (ou Expansão Marítima).
A expressão "Grandes Navegações" é usada para se referir às várias expedições marítimas organizadas nos séculos 15 e 16, principalmente por Portugal e Espanha com o objetivo de encontrar um novo caminho marítimo para as Índias (Oriente) e ter acesso às especiarias.

2. Que países foram pioneiros nas Grandes Navegações?
Portugal e Espanha

3. Que fatores fizeram Portugal se lançar primeiro à expansão ultramarina?
Precoce centralização Política;
Domínio das Técnicas de Navegação (Escola de Sagres);
Burguesia mercantil forte;
Posição Geográfica Favorável

4. O que levou Portugal a se lançar na expansão?
A busca por novas terras e metais preciosos; busca por novos mercados; terras; expansão da fé; especiarias.

Reforma e Contrarreforma

1.       O que foi a Reforma Protestante?
A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão culminado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 1517,  na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma no catolicismo romano. O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o Protestantismo.

2.  Quem foi Martinho Lutero (qual a sua importância na Reforma)?
Martinho Lutero foi o precursor da Reforma Protestante. 

3.Por que Lutero rompeu com a Igreja Católica? O que ele criticava?
O despreparo da maioria dos membros do clero; a necessidade de uma teologia mais de acordo com as mudanças sócio-econômicas da época; determinados "abusos" do clero, como a venda de indulgências, relíquias e cargos eclesiásticos (simonia).


O Período Colonial no Brasil

1. Os portugueses chegaram ao Brasil em 1500. O que eles fizeram nos primeiros anos e por quê?

Ao chegarem ao Brasil, os portugueses estavam bem mais preocupados em desenvolver o comércio oriental do que se arriscar com as desconhecidas terras brasileiras. Foi de tal modo que, nas três primeiras décadas da nossa colonização, os portugueses pouco fizeram por aqui. É importante destacar que, mesmo não tendo a mesma importância das Índias, o território brasileiro foi em diferentes momentos visitados por embarcações portuguesas que tinham a função de reconhecer melhor o nosso território e patrulhar nossas terras contra a invasão de outras nações europeias que tinham o interesse de colonizar o Brasil. Na verdade, a falta de uma presença mais marcante dos portugueses incentivou que outros povos europeus, como espanhóis e franceses, chegassem a desembarcar por aqui nesse tempo. Não encontrando nenhuma grande riqueza mais atraente, como os metais preciosos, os portugueses se limitaram a explorar a extração do pau-brasil nessa época. Para realizarem a retirada das toras de pau-brasil do nosso território, os portugueses contaram com o auxilio dos grupos indígenas que aqui viviam. As toras de madeira eram armazenadas nas feitorias, construções que eram empregadas como marcos da presença portuguesa no Brasil.

2. Quando os portugueses decidiram realmente colonizar o Brasil e por quê?
A partir da década de 1530 os portugueses intensificariam sua presença no Brasil. Mas afinal, por que motivo eles tiveram mais interesse no Brasil a partir desse momento? A mudança de comportamento dos portugueses pode ser explicada por vários motivos. O primeiro deles é o fracasso do comércio desenvolvido nas Índias. A demorada viagem e a concorrência imposta por outros comerciantes diminuíram as vantagens que os portugueses esperavam ter no Oriente. Além disso, as ameaças de invasão estrangeira no Brasil e a existência de ouro em outras regiões da América também motivaram a mudança da atenção portuguesa para com nossas terras. Foi assim que, no ano de 1530, uma expedição chefiada por Martim Afonso foi mandada com diversos objetivos. Chegando aqui, essa nova expedição portuguesa deveria expulsar os estrangeiros que aqui se encontrassem e buscar metais preciosos em nossas terras. Ao mesmo tempo, deveriam fundar os primeiros povoamentos que marcariam o início de uma colonização portuguesa mais intensa em nossas terras.

3. O que foram as Capitanias Hereditárias?
As Capitanias Hereditárias foi um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas de terras (quinze) e entregar a administração para particulares (principalmente para nobres com relações com a Coroa); foram doze donatários ao todo. Elas foram criadas com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões estrangeiras. Os donatários tinham como missão colonizar, proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de explorar os recursos naturais. O sistema não funcionou muito bem. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas. O sistema de capitanias hereditárias vigorou até o ano de 1759.

A expansão do território e a mineração

1.Por que encontrar uma nova fonte de riqueza no Brasil do século XVII era uma necessidade para Portugal?
Após a expulsão dos holandeses, no século XVII, a economia brasileira ficou fragilizada, devido ao declínio da cana-de-açúcar, que passou a sofrer a concorrência do açúcar produzido nas Antilhas. Era preciso encontrar uma nova fonte de riqueza que pudesse sanar os problemas que assolavam a sua economia. Em 1693, foram descobertas as primeiras minas na região que passaria a ser chamadas Minas Gerais.

2.Quem eram os bandeirantes?
Paulistas, mestiços de portugueses e indígenas, que já desbravavam o interior devido às condições precárias da Capitania. Eles conheciam bem o sertão e iriam desempenhar um papel importante nessa nova fase da história colonial, pois detinham conhecimento, não apenas dos caminhos como também das técnicas de sobrevivência no clima e natureza rudes do sertão.

3.Diferencie entradas e bandeiras.
Entradas: expedições sertanistas "oficiais" (financiadas pelo Governo)com o intuito de explorar o território, procurar riquezas minerais.
Bandeiras: expedições particulares financiadas com recursos próprios com o objetivo de procurar riquezas minerais e capturar índios para a escravização.

4.De que forma as entradas contribuíram para a expansão do território?
As entradas e bandeiras serviram para moldar geograficamente o Brasil, parecido com a atual forma geográfica que ele possui hoje nos mapas. Durante a União Ibérica (1580-1640), onde Espanha e Portugal foram regidas pelo mesmo soberano,  o Tratado de Tordesilhas (que dividia o território entre as duas nações ibéricas) foi desrespeitado, visto que tudo passou a ser controlado pelo mesmo rei. Com isso, à medida que foram entrando no território, foram surgindo povoações que foram levadas em conta na hora de assinar o Tratado de Madri.

5.No século XVIII, foi assinado o Tratado de Madri, que mudou a configuração territorial do Brasil. Fale sobre este tratado (quem assinou, quando, o que ficou acordado, o que foi levado em conta).
O Tratado de Madri foi firmando, em 1750, na capital espanhola entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI da Espanha para definir os limites entre entre as respectivas colônais sul-americanas, pondo fim às disputas.O objetivo do tratado era substituir o de Tordesilhas, o qual já não era mais respeitado na prática. Segundo este Tratado, prevaleceu o direito privado romano do uti possidetis, uti possideatis (quem possui de fato, deve possuir de direito), delineando os contornos aproximados do Brasil de hoje.

6.Em 1693 foram encontradas as primeiras minas. Onde e por quem?
Não se sabe ao certo quem descobriu o ouro. Sabe-se que em 1693 bandeirantes paulistas o descobriram na região do atual Estado de Minas Gerais. 

7.Que mudanças a mineração trouxe para o Brasil? 
Urbanização: graças à altíssima migração para a região das minas se iniciou um intenso processo de urbanização no interior da colônia, em vez de no litoral. Um grande número de povoados surgiu, logo se transformando em cidades importantes, onde foram instalados os serviços de fiscalização da Coroa e de administração urbana.
Diversidade e mobilidade social
Mudou o eixo-econômico do litoral nordestino para a região centro-sul.
Incentivou a intensificação do comércio interno, uma vez que se fazia necessário o abastecimento da região das minas.
Surgimento de rotas garantindo a interligação da região das minas com outras regiões do Brasil.
Transferência da Capital de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763.